Da concepção ao parto uma série espetacular de eventos ocorre fazendo com que uma única célula, o embrião, se transforme num ser complexo, formado por trilhões de células. Durante a gravidez a mão proverá o feto em desenvolvimento de comida, abrigo e oxigênio. Nesta fase todas as escolhas maternas terão impacto sobre o feto pois o rápido desenvolvimento requer suprimentos adequados, em quantidade e qualidade.

Todas as carências, neste período, devem ser evitadas e para isso uma consulta médica, com avaliação dos níveis de vitaminas e minerais deve ser feita. A suplementação deverá ser feita diante das carências detectadas. Parte dessa carência se deve ao empobrecimento ao longo do tempo dos alimentos, que perderam de 20 a 60% de seus nutrientes, o que leva as gestantes de hoje a não receberem as mesmas quantidades de nutrientes que as de 30 ou 90 anos atrás. Estudos indicam que entre as gestantes as carências nutricionais de vitaminas e minerais essenciais, como magnésio, folato, colina, vitamina E e D ou mesmo ácidos graxos poli-insaturados são cada vez maiores. Por conta disso hoje há uma ênfase maior em garantir a gestante oferta adequada de Vitamina D e ômega 3 como não se tinha antes. A vitamina D está envolvida na redução de até 50% de complicações na gravidez; o ômega 3 é crucial para a construção cerebral e na resiliência neuronal. Mas muito ainda está por se descobrir.

 

Além da suplementação de vitaminas e minerais, é preciso garantir a gestante pré e probióticos em quantidades adequadas para estimular a saúde do intestino já que pelas alterações hormonais ou mecânicas do período, a mulher tende a uma diminuição do funcionamento do intestino. Ocorre também maior retenção de líquidos. Daí a importância também de uma boa ingestão de água.

Uma análise completa da gestante se faz necessária já nas primeiras semanas de gestação e em gravidezes planejadas é possível se antecipar e detectar carências e corrigi-las.

 

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