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Doutor, eu não consigo emagrecer!

Essa é uma das queixas mais frequentes em consultório. Mas, o que de fato causa dificuldades de emagrecimento?

Não mudar hábitos alimentares

Pacientes que enfrentam dificuldades de emagrecimento geralmente bulam os planos alimentares comendo mais calorias que o necessário, pulando refeições e comendo frequentemente alimentos industrializados altamente calóricos. Para emagrecer e permanecer magro é necessário buscar a reeducação alimentar e isso demanda tempo e persistência.

Sedentarismo

A falta de prática regular de exercícios torna o metabolismo mais lento, o gasto energético diminui e isso dificulta a queima de calorias e perda de peso. É necessário praticar exercícios diariamente, alternando exercícios aeróbicos com treinamento de força como musculação para acelerar o metabolismo.

Estresse e ansiedade

O estresse físico e emocional assim como a ansiedade levam ao aumento da produção de cortisol, que é um hormônio produzido para ajudar o corpo a responder a situações estressoras. Mas, níveis altos do cortisol podem levar ao acúmulo de gordura e lentidão do metabolismo. É necessário buscar ajuda de um psicólogo e praticar atividades que distraiam a mente para enfrentar essa dificuldade.

Desequilíbrios hormonais

Muitas vezes se associa sobrepeso e obesidade a alterações hormonais. Mas, menos de 1% dos casos estão ligados a alterações desse tipo. As mais frequentes são as alterações nos hormônios tireoidianos, como hipotireoidismo e a resistência a insulina, condição que cada vez ganha mais importância como dificultadora do processo de emagrecimento.

Efeito platô

Seu corpo reage a estímulos e naturalmente, após iniciar mudanças na ingestão alimentar e prática de exercícios, ele tentará se proteger das perdas reduzindo o metabolismo e ai, mesmo seguindo tudo certinho, a perda de peso pode ser pequena ou nenhuma durante um tempo. Mas a persistência leva a superação dessa fase.

Envelhecimento

“ah, doutor, meu metabolismo é lento devido à idade e eu não consigo emagrecer”. Naturalmente o processo de envelhecimento reduz o metabolismo, mas o grande vilão dessa redução do metabolismo é o sedentarismo. A prática regular de exercícios ajuda a conservar a massa muscular e enfrentar o envelhecimento com saúde e sem ganho de peso. Para isso é necessário se exercitar e ter hábitos alimentares saudáveis.

Estilo de vida saudável

Emagrecer, permanecer magro, ter disposição e bem-estar é consequência da adoção de um estilo de vida saudável que engloba os cuidados com a dieta, hidratação, sono, ingestão de bebidas alcoólicas, combate ao estresse e, claro, prática regular de exercícios. Por isso, não existe medicamento mágico ou protocolo da moda que leve ao emagrecimento sem a decisão de mudar estilo de vida.

Se você quer emagrecer de modo saudável, venha para a Nutrocenter, faça sua avaliação e se surpreenda com os resultados!

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Intolerante a lactose? Eu, não! Será?

Muitas vezes ouço dizerem que agora virou moda ser intolerante a lactose ou que antes não era assim. Bem, nem é moda e antes se fazia menos diagnósticos por conta do acesso limitado aos recursos das ciências nutricionais. Hoje, por outro lado, há uma difusão maior de informações e com isso mais pessoas procuram consultórios especializados para avaliações e consequentemente descobrir se são ou não intolerantes.

Muitos pacientes, sem queixas específicas, acabam descobrindo que são intolerantes num simples exame. E você, é intolerante? Para os que responderem não, eu insisto em perguntar: tem certeza?

No dia a dia de consultório é comum recebermos pacientes que buscam emagrecimento saudável, ganho de peso ou melhora de performance que relatam não ter qualquer desconforto com a ingestão de leite e derivados. Alguns até apresentam queixas claras de problemas gastrointestinais aparentemente não relacionados a intolerância a lactose como constipação intestinal e azia. Mas não relacionam a lactose. Um caso bem interessante, atendido por mim, foi o da paciente T, 18 anos, com baixo peso para idade e altura, vindo de consulta anterior com gastroenterologista e otorrinolaringologista, com diagnóstico de doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) e edema de cordas vocais, mas sem nenhuma queixa de intolerância ao leite e derivados. Ao solicitar os exames de rotina do protocolo da Nutrocenter, dentre eles teste de tolerância a lactose e pesquisa INDICAN, tivemos a confirmação que a paciente é completamente intolerante a lactose e tinha DISBIOSE intestinal. Após introdução de plano alimentar livre de lactose, a paciente teve rápida melhora dos sintomas de DRGE, remissão do edema de cordas vocais e apresentou satisfatório ganho de peso.

Ao questionar se você tem certeza de não ser intolerante a lactose me baseio na experiência de 15 anos atuando em nutrologia, na Nutrocenter, e encontrando cada vez mais pacientes sem queixas e que após teste descobrem intolerância a lactose e logo melhoram de vários sintomas, até então não relacionados. Estimo hoje que aproximadamente 40% dos pacientes em consulta inicial que não apresentam queixas, após teste, apresentam resultado positivo para intolerância a lactose.

Então, vá além dos sintomas clássicos de intolerância a lactose como diarreia, náuseas, flatulência, dor abdominal, estufamento e comece a questionar se aquela azia após o café não é por causa do leite ou mesmo a constipação intestinal, que muitas pessoas acreditam ser normal, se não é intolerância a lactose. Um dos possíveis desdobramentos da intolerância a lactose mais relacionados a constipação intestinal é a DISBIOSE intestinal. Mas isso é assunto para um próximo texto.

Não fique na dúvida. Venha para a Nutrocenter e faça um check-up nutrológico e comece um tratamento que vai mudar sua vida.

Dr. Fernando Aragão

Médico membro da Associação Brasileira de Nutrologia – ABRAN

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Disbiose. Saiba como ela afeta sua vida.

A flora bacteriana intestinal é composta por quase 100 trilhões de bactérias, de aproximadamente 1000 espécies distintas que se mantem em dinâmico equilíbrio. Essas bactérias formam uma barreira natural de defesa, exercendo vários efeitos protetores, estruturais e metabólicos no epitélio intestinal. Sua influência na saúde do indivíduo vem sendo mostrada em vários estudos e a compreensão desse equilíbrio se torna ainda mais necessária.

Alterações relacionadas ao envelhecimento, mudanças na dieta, uso de antibióticos ou a simples permanência em ambiente hospitalar podem alterar o equilíbrio dessa flora e levar a disbiose. Esse desequlibrio pode ser causa de flatulência, enjoos, diarréira, prisão de ventre, queda de cabelo e enfraquecimento das unhas, infecções oportunistas, entre outros.

É preciso destacar a importância da flora intestinal na saúde para chamar atenção à necessidade de hábitos saudáveis que evitem a disbiose. De 70 a 80% das células do sistema imune estão no intestino; cerca de 100 milhões de neurônios estão conectados no intestino regulando várias funções como motilidade, absorção, secreção, excreção e sensibilidade a dor. Importante frisar que 95% da serotonina do organismo é produzida na região intestinal, o que explica a influência dos circuitos intestinais no comportamento, humor e na saciedade.

O baixo consumo de fibras vegetais provocado pelas dietas ricas em alimentos industrializados assim como a baixa ingestão hídrica são grandes causadores de disbiose. Mas o maior vilão pode ser o uso indiscriminado de antibióticos. Estudos mostram que ciclos de antibióticos podem extinguir até 1/3 das espécies bacterianas e que somente após 8 semanas a microbiota se recupera parcialmente. Outros fatores como a amamentação e o tipo de parto podem também interferir nesse equilíbrio.

Para evitar os prejuízos provocados pela disbiose é necessário uma avaliação do estado de saúde geral do paciente, fazendo testes específicos que indicam ou não a disbiose. A partir daí se institui medidas que vão do uso de fibras (solúveis e insolúveis) a administração de formulações especificas acompanhadas de plano alimentar adequado.

Venha para a Nutrocenter e faça sua avaliação médica e nutricional. Temos uma equipe pronta a lhe dar o melhor suporte.  

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Dieta cetogênica. Vá além dos mitos.

Criada pelo Dr. Robert Atkins, a dieta cetogênica se baseia na restrição severa de carboidratos e maior liberdade de consumo de proteínas e gorduras. Porém, muitos pensam que o consumo de gorduras e embutidos é livre. Isso não é verdade. O que se busca com essa dieta é reduzir a ingestão de carboidratos a 10-15% das calorias totais de uma dieta base ou 20 gramas/dia de carboidratos livres. Com esse objetivo aumenta-se as proporções de proteínas a 30-35% e gorduras de 50 a 55% da dieta diária.

Porém, é preciso saber que a dieta cetogênica tem começo, meio e fim pois deve ser feita, como preconizado na Abordagem Nutricional Atkins, em 4 fases, com objetivos distintos e acompanhamento médico constante para se evitar os possíveis problemas. Daí imaginar que a dieta cetogênica libera totalmente o consumo de gordura não é completamente verdadeiro sobretudo porque o controle mais rígido se faz nos chamados carboidratos ruins como açucares, refinados, bebidas açucaradas, biscoitos, pães e outros. Então o consumo de proteínas e gordura, de alimentos saudáveis, naturalmente aumentará para que o corpo obtenha energia a partir das gorduras num processo chamado cetogenia.  

É uma estratégia de emagrecimento que, se bem indicada, trás bons resultados sobretudo em pacientes com risco de diabetes. Porém, é preciso excluir grupos de risco como pacientes com doenças hepáticas, renais, histórico de AVC ou doenças cardiovasculares. Os problemas mais comuns são dislipidemias, hipoglicemias, constipação intestinal.

Venha para a Nutrocenter e saiba mais sobre essa abordagem nutricional. Temos histórico de pacientes com perdas de peso de até 10 kg em 15 dias, sem intercorrências, que mantem ótimo estado de saúde e que, ao incluir atividades físicas, experimentam grande melhora em sua disposição e capacidade física. Temos uma equipe composta por médico e nutricionista para lhe oferecer o melhor tratamento. Venha fazer sua avaliação.